Imersão em ciências na escola
Conheça como as aulas com prática em laboratório são importantes para o aprendizado e para o futuro dos alunos.
Estimular os alunos e manter o engajamento durante as aulas de ciências pode ser um desafio. Por isso, aliar atividades práticas ao conteúdo teórico é fundamental para prender o interesse das crianças e adolescentes.
O método cientifico vai muito além do conteúdo escrito. Ele pressupõe a análise, testes e formulação de hipóteses. Essa etapa do aprendizado é muito rica e essencial para garantir que os alunos compreendam os conteúdos.
Aumentar o número de atividades práticas e imersivas ofertadas para as crianças e os adolescentes pode promover uma série de benefícios. As aulas ficam mais dinâmicas, o aprendizado mais descontraído e interessante.
Além disso, o ensino de ciências também contribui para o desempenho em outras disciplinas. Quando o estudante é estimulado a buscar por explicações científicas, ele precisa registrar o assunto desenvolvendo sua escrita, realizar cálculos, ler, pesquisar e exercitar o raciocínio lógico.
Tudo isso contribui para uma formação de excelência que fará diferença em seu futuro profissional.
O que são aulas de imersão?
O uso do laboratório é fundamental para permitir o contato dos alunos com o universo científico. Mas, as aulas de imersão em ciências podem ir muito mais além.
A imersão se caracteriza como um ambiente de aprendizagem prática onde ocorre uma troca de conhecimentos que são valiosos para o aprendizado. Nessas aulas, os alunos podem vivenciar na prática os conceitos que são aprendidos nas disciplinas.
Graças aos recursos utilizados para criar aulas de imersão inovadoras e criativas, é possível aumentar a capacidade de fixação dos conhecimentos e torná-los mais duradouros.
Por sair da rotina de aulas expositivas, costumam estimular os alunos. Como a ciência é instigante por si só, o resultado são aulas onde os alunos realmente ficam imersos no conteúdo trabalhado.
As aulas de imersão em ciências podem ser realizadas por meio do uso do laboratório, mas também através de experiências e vivências a campo.
A seguir, nós falamos um pouco sobre as experiências realizadas aqui no Colégio Unicus e seus resultados.
Experiências do Colégio Unicus que geram resultado
Aqui no Colégio Unicus criamos aulas especiais para explorar nosso laboratório de Ciências. Veja em nosso Instagram como foi a experiência dos alunos do 6º ano fazendo uso do microscópio óptico para visualizar a diferença entre as células animais e vegetais, dentro do estudo de citologia.
Na oportunidade, foram estudadas as células Elódea, caule de um vegetal e células do sangue. Esse tipo de aula possibilita descobertas que são estimulantes para os alunos e favorecem o processo de ensino-aprendizagem.
Os anos do 4º ano também participam das aulas nesse formato. Veja como foi a aula de Ciências onde eles observaram através do microscópio tecidos de diferentes seres pluricelulares do reino animal e vegetal.
Mas, a ciência não acontece apenas no laboratório. Uma prova disso é a atividade de acampamento realizada com nossos alunos aqui no Colégio Unicus. Durante o Bilingual Camping, eles embarcaram em uma viagem com aventura e conhecimento.
No primeiro dia resolveram enigmas, visitaram uma caverna, participaram de trilhas, roda musical e tiveram momentos de confraternização e compartilhamento de experiências. O objetivo é aprofundar a imersão bilíngue e levá-los a um contato com a natureza em um ambiente descontraído com muitas possibilidades de aprendizado. Veja mais no Instagram da escola.
Experiências como essas ajudam a manter os alunos engajados e construir um conhecimento duradouro. Fatores estes que, contribuem de maneira significativa para sua formação e futuro profissional.
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- Published in Acontece no UNICUS, Ciência, Conteúdos
A escola ideal não ensina as crianças apenas o beabá, mas cria cidadãos globais que farão a diferença na sociedade
Entenda como a educação pode ser uma ferramenta de transformação social por meio da formação de indivíduos engajados nos desafios do século XXI
A prática educativa vai além do ensino do que chamamos de “beabá”, que são os conteúdos básicos, desenvolvimento de conhecimentos e habilidades cognitivas. A educação precisa compreender uma formação muito mais ampla, alicerçada nos princípios da cidadania e que compreenda as áreas social, política, cultural, ambiental e econômica.
Mais do que conhecimentos, a escola contribui na construção de valores e atitudes que promovem a transformação social de forma inovadora para a construção de um mundo mais justo, igualitário, pacífico, seguro e sustentável.
A Educação para a cidadania global adiciona um novo papel às escolas, pois traz para o centro da prática educativa, ações e atividades de enfrentamento aos desafios do século XXI.
O que é ser um cidadão global?
Já falamos aqui sobre a Importância de ensinar cidadania para as crianças. Um cidadão global é alguém que não se comporta simplesmente como membro de uma nação, mas se identifica como parte da humanidade. Com isso, se vê como corresponsável pelas mudanças a serem feitas e atua de forma ativa para transformar a realidade.
A competência global, é um conjunto de conhecimentos e de habilidades, que permitem a uma pessoa reconhecer as diferentes perspectivas existentes e se tornar um agente de mudanças no planeta.
A Universidade de Harvard, defende que para se formar um cidadão global, é preciso desenvolver diferentes dimensões, como por exemplo, a dimensão afetiva, que envolve a capacidade de entender e respeitar as diferentes culturas.
Outro exemplo, é a dimensão acadêmica, que permite pensar de forma crítica a respeito dos desafios globais a partir dos conhecimentos adquiridos em diferentes áreas, como ciências, história, geografia, etc.
Esse formato de educação, contribui para desenvolver o perfil de liderança e de capacidade para trabalhar de forma proativa no tratamento dos problemas globais, promovendo mudanças positivas.
Nesse sentido, estão as propostas de resoluções para o que chamamos de desafios do século XXI, como a necessidade de tratamento adequado de resíduos, promoção da sustentabilidade, enfrentamento à pobreza, fluxos migratórios, dentre outros.
Quais princípios as escolas podem desenvolver para formar cidadãos globais?
A escola tem um papel fundamental neste modelo de formação. Uma educação global promove a reflexão sobre as questões que vão além das paredes da escola e dos interesses individuais, fornecendo conhecimentos e habilidades socioemocionais, como o respeito e a empatia.
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), institui alguns princípios que as escolas precisam para a formação dos chamados cidadãos globais. Esses princípios estão baseados no diálogo, no pensamento crítico, na formação de valores que devem acontecer de forma integral em todos os níveis educacionais e nos setores da sociedade.
Com relação ao diálogo, a educação deve estar sempre aberta a novas ideias, desenvolver processos de ensino educativos que foquem no respeito à individualidade.
Além disso, fazem parte do eixo de formação, a socialização familiar e o conhecimento de valores universais.
Outros estímulos que podem partir da escola são o compromisso social e a prática de ações transformadoras, que podem ser trabalhados de forma transversal, por meio da prática esportiva, desenvolvimento de projetos sociais como o arraiá solidário desenvolvido pelo Colégio Unicus, entre outras ações. Neste vídeo, falamos sobre o Conceito de Global Education trabalhado aqui no Colégio Unicus. Aproveite para fazer uma visita ao nosso site e conhecer um pouco mais sobre esse modelo de educação tão transformador.
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