Vida mais sustentável: Por onde começar e como educar as crianças?
Confira dicas para dar o primeiro passo rumo a uma vida sustentável e incentivar os pequenos a trilharem esse caminho.
A Sustentabilidade é um ideal que tem como objetivo atender todas as necessidades dos seres humanos, sem comprometer a preservação do nosso planeta.
Ser sustentável é, portanto, fazer escolhas que sejam socialmente responsáveis, mudando a forma de perceber a sociedade e o meio ambiente, para criar hábitos mais saudáveis e com menor impacto ambiental possível.
Por mais que pareça que mudanças individuais não sejam significativas, quando pensamos de forma coletiva, elas podem sim fazer a diferença e contribuir para tornar o mundo melhor.
Porém, nem todo mundo sabe por onde começar e a transição para uma vida mais sustentável é sempre uma jornada muito individual, que pode ser vivida de formas diferentes por cada pessoa, afinal cada um tem seu próprio ritmo.
Mas, o importante é começar e nesse post vamos falar um pouco mais sobre como embarcar nessa jornada e ainda, como estimular as crianças a pensarem e viverem de forma mais ecológica.
Pequenos passos rumo a uma vida sustentável
Todos nós sabemos que para alcançarmos um futuro sustentável, é preciso mudar hábitos de forma urgente. Mas, fazer grandes mudanças não é fácil e o caminho mais assertivo para conseguir é assumindo pequenas mudanças, ou seja, dando um passo de cada vez.
O ideal é começar por aqueles hábitos que não sejam tão desafiadores, para que seja possível manter o engajamento e a constância. Caso contrário, as chances de desistir no meio do caminho são grandes.
Hábitos que você pode começar a inserir no seu cotidiano e da família:
- Fazer a separação dos resíduos;
- Economizar água e energia;
- Fazer reuso da água;
- Comprar alimentos orgânicos, preferencialmente, de produtores locais;
- Reduzir o consumo de plástico;
- Reutilizar embalagens;
- Fazer a compostagem de resíduos orgânicos;
- Plantar uma pequena hortinha, dentre outros.
E como ensinar as crianças a ter hábitos mais sustentáveis?
Na infância, as crianças tendem a replicar as ações, ou seja, elas seguem os exemplos que observam no comportamento dos adultos, tanto dentro quanto fora do lar. Portanto, o primeiro passo, é sempre trabalhar na mudança pessoal, de forma a inspirar os pequeninos.
Além disso, existem diversas formas de trabalhar a Educação Ambiental com os pequenos. Mas, lembre-se que a maneira mais efetiva de alguém aprender é sempre na prática.
Algumas dicas podem ajudar:
- Você pode conversar com frequência com as crianças sobre os temas que envolvem a sustentabilidade, de forma que esses assuntos sejam vistos como algo natural para elas;
- Também pode inserir na rotina jogos, brincadeiras, desenhos, vídeos do Youtube e outros conteúdos que falem do tema;
- Adote lixeiras coloridas em casa e instrua a família toda sobre quais servem para cada resíduo;
- Uma pequena horta em casa pode ajudar a ensinar sobre a importância da alimentação saudável, livre de agrotóxicos;
- Tire um tempinho para produzir brinquedos reciclados, com garrafas pet, caixas de leite, papelão, tampinhas de garrafa e outros materiais. Construir brinquedos manualmente ajuda no desenvolvimento da coordenação motora e ainda ensina sobre sustentabilidade;
- Para ensinar sobre a importância de reduzir o consumo de plástico, incentive os pequenos a adotarem um copinho;
- A economia de água pode ser ensinada na hora do banho, no momento de escovar os dentes ou de lavar as mãos;
- Apagar a luz quando sai do quarto, desligar a tv, reduzir as horas de videogame, são ações que ajudam a economizar energia;
- Doar roupas, brinquedos e outros itens que não se usa mais, é muito mais positivo do que descartar;
Opte por escolas com valores sustentáveis, como o Colégio UNICUS que trabalha com a formação de cidadãos globais, de acordo com as metodologias da UNESCO.
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A escola ideal não ensina as crianças apenas o beabá, mas cria cidadãos globais que farão a diferença na sociedade
Entenda como a educação pode ser uma ferramenta de transformação social por meio da formação de indivíduos engajados nos desafios do século XXI
A prática educativa vai além do ensino do que chamamos de “beabá”, que são os conteúdos básicos, desenvolvimento de conhecimentos e habilidades cognitivas. A educação precisa compreender uma formação muito mais ampla, alicerçada nos princípios da cidadania e que compreenda as áreas social, política, cultural, ambiental e econômica.
Mais do que conhecimentos, a escola contribui na construção de valores e atitudes que promovem a transformação social de forma inovadora para a construção de um mundo mais justo, igualitário, pacífico, seguro e sustentável.
A Educação para a cidadania global adiciona um novo papel às escolas, pois traz para o centro da prática educativa, ações e atividades de enfrentamento aos desafios do século XXI.
O que é ser um cidadão global?
Já falamos aqui sobre a Importância de ensinar cidadania para as crianças. Um cidadão global é alguém que não se comporta simplesmente como membro de uma nação, mas se identifica como parte da humanidade. Com isso, se vê como corresponsável pelas mudanças a serem feitas e atua de forma ativa para transformar a realidade.
A competência global, é um conjunto de conhecimentos e de habilidades, que permitem a uma pessoa reconhecer as diferentes perspectivas existentes e se tornar um agente de mudanças no planeta.
A Universidade de Harvard, defende que para se formar um cidadão global, é preciso desenvolver diferentes dimensões, como por exemplo, a dimensão afetiva, que envolve a capacidade de entender e respeitar as diferentes culturas.
Outro exemplo, é a dimensão acadêmica, que permite pensar de forma crítica a respeito dos desafios globais a partir dos conhecimentos adquiridos em diferentes áreas, como ciências, história, geografia, etc.
Esse formato de educação, contribui para desenvolver o perfil de liderança e de capacidade para trabalhar de forma proativa no tratamento dos problemas globais, promovendo mudanças positivas.
Nesse sentido, estão as propostas de resoluções para o que chamamos de desafios do século XXI, como a necessidade de tratamento adequado de resíduos, promoção da sustentabilidade, enfrentamento à pobreza, fluxos migratórios, dentre outros.
Quais princípios as escolas podem desenvolver para formar cidadãos globais?
A escola tem um papel fundamental neste modelo de formação. Uma educação global promove a reflexão sobre as questões que vão além das paredes da escola e dos interesses individuais, fornecendo conhecimentos e habilidades socioemocionais, como o respeito e a empatia.
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), institui alguns princípios que as escolas precisam para a formação dos chamados cidadãos globais. Esses princípios estão baseados no diálogo, no pensamento crítico, na formação de valores que devem acontecer de forma integral em todos os níveis educacionais e nos setores da sociedade.
Com relação ao diálogo, a educação deve estar sempre aberta a novas ideias, desenvolver processos de ensino educativos que foquem no respeito à individualidade.
Além disso, fazem parte do eixo de formação, a socialização familiar e o conhecimento de valores universais.
Outros estímulos que podem partir da escola são o compromisso social e a prática de ações transformadoras, que podem ser trabalhados de forma transversal, por meio da prática esportiva, desenvolvimento de projetos sociais como o arraiá solidário desenvolvido pelo Colégio Unicus, entre outras ações. Neste vídeo, falamos sobre o Conceito de Global Education trabalhado aqui no Colégio Unicus. Aproveite para fazer uma visita ao nosso site e conhecer um pouco mais sobre esse modelo de educação tão transformador.
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