“Como as guerras começam nas mentes dos homens, é nas mentes dos homens que se devem construir as defesas da Paz.” (Constituição da UNESCO).
A Educação para a paz pode ser entendida como um processo educativo que promove conhecimentos, competências, valores e atitudes necessários para estabelecer mudanças comportamentais que permitam às crianças e aos adolescentes prevenir os conflitos e as violências, sejam eles explícitos ou estruturais.
Ela foi citada pela primeira vez na Declaração do Direito à Paz, que foi aprovada no ano de 2016 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro documento onde se estabeleceu que todos os seres humanos têm direito de usufruir da paz.
Sua inclusão nas escolas está prevista na Lei º 13.663, sancionada em maio de 2018, ano em que foi observado um cenário de intolerâncias em nosso país, devido a ocorrência do período eleitoral.
Podemos entender como cultura da paz aquela que se contrapõe à cultura da violência, que por sua vez inclui as agressões (formas explícitas de violência), mas também questões estruturais que podem ser consideradas como violência, como a miséria, a desigualdade social e a pobreza.
Como a Educação para paz é aplicada nas escolas?
Para a inclusão da educação para a paz nas escolas, se faz necessário que os alunos tenham contato com atividades escolares que abordem os valores, direitos humanos, mediação de conflitos, práticas restaurativas, de convivência e de sustentabilidade.
A escola é um espaço de convivência e acaba sendo natural que a violência e os conflitos surjam. É preciso pensar ações e reações tanto dos educadores quanto dos alunos para o enfrentamento de tais situações por meio do diálogo e da resolução de conflitos.
Portanto, é essencial que exista uma reflexão sobre os processos pedagógicos trabalhados no ambiente escolar, para fomentar o trabalho cooperativo e as relações não-violentas.
A Educação para a paz não é uma disciplina, mas é uma abordagem onde cada ação formativa deve ser vista como um instrumento de paz. No percurso, existem múltiplos estímulos para que o enfrentamento das problemáticas seja feito com criatividade e autonomia.
Os professores tem a missão de trabalhar o autoconhecimento e o entendimento social, a fim de reavaliar as suas próprias concepções a respeito dos conflitos e das violências, sejam diretas ou estruturais, afinal, eles são enxergados como exemplos pelos alunos.
Dessa forma, as crianças e os adolescentes aprendem a dialogar e a se verem como protagonistas, adquirindo consciência da sua responsabilidade e dos seus potenciais.
Na prática, podemos dizer que a Educação para a paz é um processo interdisciplinar indissociável das práticas pedagógicas escolares.
Educação para a paz na prática
O Colégio UNICUS trabalha com metodologia Global Education, uma proposta de intervenção participativa e contextualizada no currículo escolar, que integra diferentes dimensões e conceitos da educação local a global e as suas inter-relações com as áreas de conhecimento.
Formar cidadãos globais é um desafio que envolve o desenvolvimento do senso crítico, o sentimento de pertencimento a comunidade mundial, o reconhecimento de valores humanos e a exploração e o estímulo dos potenciais individuais e coletivos para criar comunidades cada vez mais pacíficas, sustentáveis e inteligentes.
Para isso, trabalhamos esses conceitos de forma transversal entre as disciplinas, mas também de maneira focada, com a promoção de ações solidárias, incentivo a cooperação e ao diálogo dentro e fora da sala de aula, desenvolvimento de projetos de sustentabilidade, valorização da diversidade, atualização constante dos profissionais do quadro de servidores, dentre outras práticas.
É por isso que temos orgulho em dizer que os líderes do futuro estudam no Colégio Unicus.
Acesse nosso site e conheça um pouco mais sobre nossas metodologias, estrutura e diferenciais.