Vida mais sustentável: Por onde começar e como educar as crianças?
Confira dicas para dar o primeiro passo rumo a uma vida sustentável e incentivar os pequenos a trilharem esse caminho.
A Sustentabilidade é um ideal que tem como objetivo atender todas as necessidades dos seres humanos, sem comprometer a preservação do nosso planeta.
Ser sustentável é, portanto, fazer escolhas que sejam socialmente responsáveis, mudando a forma de perceber a sociedade e o meio ambiente, para criar hábitos mais saudáveis e com menor impacto ambiental possível.
Por mais que pareça que mudanças individuais não sejam significativas, quando pensamos de forma coletiva, elas podem sim fazer a diferença e contribuir para tornar o mundo melhor.
Porém, nem todo mundo sabe por onde começar e a transição para uma vida mais sustentável é sempre uma jornada muito individual, que pode ser vivida de formas diferentes por cada pessoa, afinal cada um tem seu próprio ritmo.
Mas, o importante é começar e nesse post vamos falar um pouco mais sobre como embarcar nessa jornada e ainda, como estimular as crianças a pensarem e viverem de forma mais ecológica.
Pequenos passos rumo a uma vida sustentável
Todos nós sabemos que para alcançarmos um futuro sustentável, é preciso mudar hábitos de forma urgente. Mas, fazer grandes mudanças não é fácil e o caminho mais assertivo para conseguir é assumindo pequenas mudanças, ou seja, dando um passo de cada vez.
O ideal é começar por aqueles hábitos que não sejam tão desafiadores, para que seja possível manter o engajamento e a constância. Caso contrário, as chances de desistir no meio do caminho são grandes.
Hábitos que você pode começar a inserir no seu cotidiano e da família:
- Fazer a separação dos resíduos;
- Economizar água e energia;
- Fazer reuso da água;
- Comprar alimentos orgânicos, preferencialmente, de produtores locais;
- Reduzir o consumo de plástico;
- Reutilizar embalagens;
- Fazer a compostagem de resíduos orgânicos;
- Plantar uma pequena hortinha, dentre outros.
E como ensinar as crianças a ter hábitos mais sustentáveis?
Na infância, as crianças tendem a replicar as ações, ou seja, elas seguem os exemplos que observam no comportamento dos adultos, tanto dentro quanto fora do lar. Portanto, o primeiro passo, é sempre trabalhar na mudança pessoal, de forma a inspirar os pequeninos.
Além disso, existem diversas formas de trabalhar a Educação Ambiental com os pequenos. Mas, lembre-se que a maneira mais efetiva de alguém aprender é sempre na prática.
Algumas dicas podem ajudar:
- Você pode conversar com frequência com as crianças sobre os temas que envolvem a sustentabilidade, de forma que esses assuntos sejam vistos como algo natural para elas;
- Também pode inserir na rotina jogos, brincadeiras, desenhos, vídeos do Youtube e outros conteúdos que falem do tema;
- Adote lixeiras coloridas em casa e instrua a família toda sobre quais servem para cada resíduo;
- Uma pequena horta em casa pode ajudar a ensinar sobre a importância da alimentação saudável, livre de agrotóxicos;
- Tire um tempinho para produzir brinquedos reciclados, com garrafas pet, caixas de leite, papelão, tampinhas de garrafa e outros materiais. Construir brinquedos manualmente ajuda no desenvolvimento da coordenação motora e ainda ensina sobre sustentabilidade;
- Para ensinar sobre a importância de reduzir o consumo de plástico, incentive os pequenos a adotarem um copinho;
- A economia de água pode ser ensinada na hora do banho, no momento de escovar os dentes ou de lavar as mãos;
- Apagar a luz quando sai do quarto, desligar a tv, reduzir as horas de videogame, são ações que ajudam a economizar energia;
- Doar roupas, brinquedos e outros itens que não se usa mais, é muito mais positivo do que descartar;
Opte por escolas com valores sustentáveis, como o Colégio UNICUS que trabalha com a formação de cidadãos globais, de acordo com as metodologias da UNESCO.
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A escola ideal não ensina as crianças apenas o beabá, mas cria cidadãos globais que farão a diferença na sociedade
Entenda como a educação pode ser uma ferramenta de transformação social por meio da formação de indivíduos engajados nos desafios do século XXI
A prática educativa vai além do ensino do que chamamos de “beabá”, que são os conteúdos básicos, desenvolvimento de conhecimentos e habilidades cognitivas. A educação precisa compreender uma formação muito mais ampla, alicerçada nos princípios da cidadania e que compreenda as áreas social, política, cultural, ambiental e econômica.
Mais do que conhecimentos, a escola contribui na construção de valores e atitudes que promovem a transformação social de forma inovadora para a construção de um mundo mais justo, igualitário, pacífico, seguro e sustentável.
A Educação para a cidadania global adiciona um novo papel às escolas, pois traz para o centro da prática educativa, ações e atividades de enfrentamento aos desafios do século XXI.
O que é ser um cidadão global?
Já falamos aqui sobre a Importância de ensinar cidadania para as crianças. Um cidadão global é alguém que não se comporta simplesmente como membro de uma nação, mas se identifica como parte da humanidade. Com isso, se vê como corresponsável pelas mudanças a serem feitas e atua de forma ativa para transformar a realidade.
A competência global, é um conjunto de conhecimentos e de habilidades, que permitem a uma pessoa reconhecer as diferentes perspectivas existentes e se tornar um agente de mudanças no planeta.
A Universidade de Harvard, defende que para se formar um cidadão global, é preciso desenvolver diferentes dimensões, como por exemplo, a dimensão afetiva, que envolve a capacidade de entender e respeitar as diferentes culturas.
Outro exemplo, é a dimensão acadêmica, que permite pensar de forma crítica a respeito dos desafios globais a partir dos conhecimentos adquiridos em diferentes áreas, como ciências, história, geografia, etc.
Esse formato de educação, contribui para desenvolver o perfil de liderança e de capacidade para trabalhar de forma proativa no tratamento dos problemas globais, promovendo mudanças positivas.
Nesse sentido, estão as propostas de resoluções para o que chamamos de desafios do século XXI, como a necessidade de tratamento adequado de resíduos, promoção da sustentabilidade, enfrentamento à pobreza, fluxos migratórios, dentre outros.
Quais princípios as escolas podem desenvolver para formar cidadãos globais?
A escola tem um papel fundamental neste modelo de formação. Uma educação global promove a reflexão sobre as questões que vão além das paredes da escola e dos interesses individuais, fornecendo conhecimentos e habilidades socioemocionais, como o respeito e a empatia.
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), institui alguns princípios que as escolas precisam para a formação dos chamados cidadãos globais. Esses princípios estão baseados no diálogo, no pensamento crítico, na formação de valores que devem acontecer de forma integral em todos os níveis educacionais e nos setores da sociedade.
Com relação ao diálogo, a educação deve estar sempre aberta a novas ideias, desenvolver processos de ensino educativos que foquem no respeito à individualidade.
Além disso, fazem parte do eixo de formação, a socialização familiar e o conhecimento de valores universais.
Outros estímulos que podem partir da escola são o compromisso social e a prática de ações transformadoras, que podem ser trabalhados de forma transversal, por meio da prática esportiva, desenvolvimento de projetos sociais como o arraiá solidário desenvolvido pelo Colégio Unicus, entre outras ações. Neste vídeo, falamos sobre o Conceito de Global Education trabalhado aqui no Colégio Unicus. Aproveite para fazer uma visita ao nosso site e conhecer um pouco mais sobre esse modelo de educação tão transformador.
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Lista da ONU: Livros importantes para os Cidadãos Globais que são ligados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
Um total de 175 títulos foram selecionados para compor o Clube ODS. Todos relacionados com temáticas propostas pela Agenda 2030.
No mês de julho (2021), a Organização das Nações Unidas (ONU), lançou oficialmente as obras selecionadas para o Clube de Leitura Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O projeto é uma parceria entre Brasil e Portugal, que tem como objetivo repercutir globalmente, por meio dos livros infantis e juvenis, as temáticas relacionadas aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, uma das iniciativas que compõem a Agenda 2030.
Foram inscritas, no total, mais de 1,1 mil obras infantis e infanto-juvenis, escritas em língua portuguesa, com indicação de leitura entre 6 e 12 anos de idade. Desta forma, a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) selecionou 175 obras para compor o Clube de Leitura.
Os títulos que foram selecionados para o clube atende 17 categorias, relativas aos 17 ODS, sendo: Erradicação da pobreza, Fome zero e agricultura sustentável, Saúde e bem estar, Educação de qualidade, Igualdade de gênero, Água potável e saneamento, Energia limpa e acessível, Trabalho decente e crescimento econômico, Indústria, inovação e infraestrutura, Redução das desigualdades, Cidades e comunidades sustentáveis, Consumo e produção sustentáveis, Ação contra a mudança global do clima, Vida na água, Vida terrestre, Paz, justiça e instituições eficazes e Parcerias e meios de implementação.
Entre os títulos estão A reforma da Natureza, Crianças na escuridão, ABCDelas, A boca da noite, e muitos outros. Todos ensinam as crianças de 6 até os 12 anos sobre temas muito importantes para a nossa sociedade.
Por que a ONU resolveu criar um Clube de Leitura?
Para quem ainda não conhece, a Agenda 2030 é composta de 17 metas que todas as nações devem realizar para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
A ONU tem em mãos o grande desafio de incentivar todos os países a abraçarem a causa e cumprirem tais metas que objetivam acabar com a pobreza no mundo, proteger o meio ambiente, o clima e garantir a paz para todos os povos.
E claro que, esse assunto também deve ser conhecido por todas as crianças. O objetivo do Clube ODS é incentivar os pequenos a lerem e ampliarem seus conhecimentos a respeito dos temas da Agenda. Os livros foram disponibilizados gratuitamente no site da Câmara Brasileira do Livro, onde todos podem ter acesso. Clique aqui para acessar!
O projeto também oportunizou que o mercado editorial brasileiro pudesse compartilhar suas obras literárias com um movimento global importantíssimo, como é a Agenda 2030 e os 17 ODS.
Crianças e jovens do mundo todo podem ter acesso a essa coleção de livros de literatura e por meio deles aprender sobre a importância do desenvolvimento sustentável.
A importância da leitura na formação de cidadãos globais
A leitura é uma fonte de conhecimento inesgotável. Por meio da literatura, é possível aprender sobre os mais diversos temas e por que não sobre aqueles que realmente podem auxiliar a formar cidadãos dispostos a construir um mundo melhor?
Aqui na UNICUS, a leitura é muito valorizada. Imagina uma escola em que a biblioteca está em cada canto, com um livro sempre ao alcance das mãos?
Aqui é assim!
Todas as salas de aula têm suas próprias bibliotecas. Os alunos sempre estão cercados por livros e histórias. Veja no vídeo que publicamos no Instagram da @colegiounicus:
A leitura gera aprendizados, proporciona novas experiências, desenvolve a criatividade, melhora a comunicação, amplia o vocabulário, ajuda na concentração, dentre muitos outros benefícios. Ela nos faz acreditar que um novo mundo é possível.
Conheça o Clube de Leitura ODS e incentive as crianças e jovens a lerem essas histórias tão inspiradoras.
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Escola bilíngue deixa as crianças mais espertas
Você acredita que o estudo de uma segunda língua pode confundir a criança? Nesse post, nós mostramos o que as pesquisas dizem sobre o assunto!
Houve-se um tempo em que diziam que uma escola bilíngue poderia ser prejudicial para as crianças, por gerar possíveis confusões de linguagem. Mas, isso não é verdade!
Existem estudos científicos que comprovam que o aprendizado de uma segunda língua pode deixar os pequenos mais espertos, inteligentes e se desenvolverem muito melhor.
Antigamente, acreditava-se que o cérebro infantil não era tão desenvolvido ainda e por isso não teria a capacidade de lidar com muitas informações ao mesmo tempo, sendo que o ensino bilíngue poderia então causar desorientação. Mas, na época ainda não haviam estudos que comprovassem essa informação.
A partir da década de 60 começaram a ser realizados estudos e pesquisas para analisar o caso e os resultados são bem contrários do que dizia a antiga crença. Eles mostram que o bilinguismo, na verdade, remodela o cérebro infantil e expande sua capacidade de aprender.
A fim de entender mais sobre isso, um pesquisador da Universidade College London, Cathy Price, fez um estudo mais aprofundado. Depois de algum tempo, descobriu que nos cérebros de pessoas bilíngues existe mais massa cinzenta no giro posterior supramarginal do que naqueles que não estudam uma segunda língua.
Para entendermos, o giro posterior supramarginal é a parte do cérebro associada à aquisição do vocabulário.
Por isso, o que acontece é que, quando se aprende outra língua, esses giros supramarginais superiores são exercitados e estimulados, promovendo seu crescimento.
A equipe liderada pelo pesquisador analisou imagens dos cérebros bilingues, onde o espessamento dessa região cerebral pôde ser observado. Quanto mais massa cinzenta tomar conta das células nervosas do cérebro, mais precisão e rapidez ele tem para executar tarefas.
Ademais, existem evidências que apontam que os cérebros bilíngues também são melhores para executar tarefas que envolvam informações conflitantes.
Os chamados “Testes Simon” realizados por Ellen Bialystok, foram feitos com crianças com o objetivo de determinar a rapidez com que elas respondiam a estímulos confusos e os bilíngues foram muito melhores na testagem.
Isto é, ao invés de confundir a comunicação dos pequenos como se acreditava antigamente, aprender uma segunda língua pode, na verdade, pode deixá-los mais perspicazes.
Então, quais são as vantagens do ensino bilíngue da UNICUS Cuiabá:
- Fluência em mais de um idioma;
- Aumenta a capacidade de concentração e raciocínio da criança;
- Aumenta as oportunidades no mercado de trabalho quando esse momento da vida chegar;
- A criança tem acesso ao aprendizado de outras culturas, o que é muito importante na formação da cidadania global;
- Contribui para a formação individual e para melhorar a comunicação;
- Gera engajamento nas crianças e estimula o aprendizado;
- Expande seu entendimento sobre o mundo;
- Aumenta o vocabulário e a capacidade de aprendizagem.
Alunos que têm a oportunidade de receber uma educação bilíngue têm mais chances de compreender melhor o mundo a sua volta e isso não se limita à escola ou a convivência escolar, mas a todas as áreas de sua vida.
Ter o inglês na ponta da língua pode contribuir para muitas experiências de comunicação, seja em viagens, intercâmbios, para fazer cursos ministrados por pessoas de outros países, assistir filmes, séries e até jogos.
Além disso, não é apenas no âmbito profissional que isso terá impacto, é algo que ajuda na transformação do cotidiano e na sua forma de estar e vivenciar o mundo.
A UNICUS Cuiabá não é uma escola bilíngue, é Global Education, isso significa que além do inglês, trazemos para o ambiente escolar uma visão mais ampla de mundo.
Mas, sabemos da importância de se aprender a língua inglesa desde cedo, para que lá no futuro, as crianças possam colher os frutos desse aprendizado, tendo uma comunicação mais completa e efetiva tanto na vida pessoal quanto profissional.Conheça as metodologias utilizadas pela UNICUS Cuiabá!
A importância de ensinar sobre Cidadania para as crianças
Entenda como a educação para a cidadania ajuda a formar indivíduos mais conscientes do seu poder de transformação.
Educar não é somente transmitir os conhecimentos que foram acumulados pela sociedade ao longo dos anos, também passa pela formação ética e moral. Nesse sentido, a cidadania é um tema que precisa estar inserido no dia a dia escolar.
A principal função da educação é preparar os indivíduos para a vida, torná-los conscientes, autônomos, críticos, aptos para o convívio social e para trabalhar em favor de uma sociedade melhor.
Para isso, é preciso ampliar a qualidade dos estudos, incorporando no cotidiano escolar valores como a colaboração, o diálogo, a participação e o respeito.
O que é Cidadania?
A Cidadania refere-se aos direitos e os deveres de todos os indivíduos que vivem em sociedade. Esses direitos e deveres constam na Constituição Federal (1988).
A cidadania garante a todos os cidadãos, o acesso aos bens materiais e culturais que são gerados pela coletividade, aquilo que podemos chamar de bens comuns.
O termo vem de civitas, cuja tradução literal é “cidade” e teve início lá na Grécia Antiga, quando eram chamados de cidadãos, as pessoas que habitavam as cidades.
Com o passar do tempo, a noção de cidadania foi deixando de ter o sentido restrito que tinha na época, passando a incorporar os valores coletivos.
Educação para a Cidadania
A educação está intimamente ligada à promoção da cidadania. Inclusive, ela está prevista nas competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo considerada fator determinante para a sociedade atual. Os alunos precisam se enxergar como parte da sociedade e entender o seu papel transformador.
A educação para a cidadania é aquela onde as crianças e os adolescentes são estimulados a cumprirem o seu papel social, mas também a se movimentarem para transformar positivamente a sociedade. É uma educação pautada em valores humanitários, no diálogo, na coletividade e na criticidade.
O processo educativo deve promover a compreensão da dimensão que as escolhas e hábitos tem na vida do próximo e no mundo, de modo geral. Para que, consequentemente, os indivíduos abracem suas responsabilidades e trabalhem pela construção de uma sociedade mais justa e de um mundo mais igualitário.
O que se espera da educação para a cidadania é a formação de adultos conscientes e com plena capacidade para conviver em sociedade e geri-la de um modo mais sustentável, gentil, justo e digno para todos.
Como a cidadania pode ser trabalhada na escola?
A abordagem deve ser tanto teórica quanto prática. Mas, com base em nossa experiência, sabemos que as atividades que realmente promovem transformações são as práticas, que envolvem os alunos e os colocam como protagonistas.
Algumas ideias do que pode ser trabalhado são:
- Incentivo a participação em projetos comunitários;
- Formação de rodas de conversa;
- Criação de ações solidárias;
- Projetos socioambientais;
- Conhecer exemplos da comunidade.
O Arraiá Solidário 2021 promovido pela UNICUS e Toque de Mãe é um exemplo de ação social realizada por meio da escola com grande impacto para a comunidade e para os alunos.
Nela, trabalhamos valores como a generosidade, a solidariedade, a coletividade e muitos outros. Os alunos puderam vivenciar uma experiência transformadora e entender como suas ações podem refletir na sociedade.
Aproveite e assista ao vídeo e se emocione junto conosco:
A Cidadania se conecta com os pilares adotados pela UNESCO, da qual a UNICUS faz parte. É por isso que nosso trabalho é sempre pautado na busca pela promoção da cidadania através da Educação.
Caso você ainda não conheça o nosso trabalho, somos uma escola filiada à Rede PEA-UNESCO que segue o Global Education. Nossos métodos de ensino incorporam valores e princípios humanistas universais, que abrangem um contexto planetário. Visite nosso site e saiba mais.
Como é ser uma Escola filiada à Rede PEA-UNESCO? O que muda no ensino UNICUS?
Entenda o que é uma escola filiada à Rede PEA-UNESCO e como isto determina a prática educativa realizada pela UNICUS em Cuiabá – Mato Grosso.
Você sabia que a UNICUS é uma escola filiada à Rede PEA-UNESCO?
Nós assumimos o compromisso de sermos embaixadores dos valores universais. Isso quer dizer que, nós trabalhamos para a formação de cidadãos globais.
Somos uma das mais de 11 mil escolas do mundo que aderiram ao Programa e se dedicam a uma Educação focada em 4 pilares: Aprender a Conhecer, Aprender a Ser, Aprender a Conviver e Aprender a Fazer.
A seguir, contamos um pouco mais sobre o que muda no ensino promovido na nossa escola.
O que é o PEA-UNESCO?
O Programa das Escolas Associadas (PEA) é uma iniciativa da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que atua na forma de rede, com mais de 11 mil escolas associadas, em 180 países do mundo.
Essa rede foi criada em 1953 com o objetivo de trabalhar junto com a educação, os princípios difundidos pela UNESCO, com vistas a construção de uma cultura de paz, promoção da educação para o desenvolvimento sustentável e formação para gerações mais conscientes do seu papel de protagonista da cidadania global.
As escolas associadas da UNESCO são verdadeiros laboratórios de ideias. Nelas, são promovidas abordagens de ensino onde a formação e a aprendizagem são colaborativas e a comunidade escolar atua de forma conjunta, servindo de modelo para a comunidade.
Aqui no Brasil, essa rede conta com mais de 560 escolas associadas, o UNICUS e o Toque de Mãe são as primeiras e as únicas escolas da capital que oferecem essa proposta de ensino pautado nos pilares internacionais da UNESCO.
Então, para nós é muito importante que nossas escolas estejam incorporando em suas agendas temas importantes como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, mudanças climáticas, cultura de paz, valorização do patrimônio material e imaterial, e muitos outros.
O que muda no ensino UNICUS?
Nossa escola se dedica à formação de cidadãos globais, ou seja, crianças mais conscientes, com pensamento crítico, preocupação com a sustentabilidade, com a fome no mundo e diversas outras questões ligadas aos princípios propostos pela UNESCO.
Elaboramos anualmente um plano de trabalho de acordo com as temáticas propostas pela UNESCO, que seguem os seguintes eixos temáticos:
- Cidadania global e cultura de paz e não-violência;
- Desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis;
- Aprendizagem intercultural e valorização da diversidade e dos patrimônios culturais.
Esses princípios são incorporados aos métodos de ensino, de forma que possam ser compreendidos e vivenciados por toda a comunidade escolar.
A ideia de trabalhar em rede faz com que a escola passe a ser vista como um ambiente de interação, onde a troca e as ações coletivas acontecem de maneira efetiva e geram iniciativas capazes de transformar a educação em algo muito maior.
Nós não educamos apenas profissionais para o mercado, mas indivíduos conscientes da sua capacidade de promover mudanças num mundo que precisa urgentemente delas.
A educação de alta qualidade firmada em valores e virtudes de paz, é uma forma de nós fazermos a nossa parte e darmos às crianças verdadeiras condições de buscarem por um mundo mais justo e igualitário para todas as pessoas.
Por isso, o UNICUS e o Toque de Mãe fazem parte desse movimento que nos enche de esperança de que através da educação, contribuímos com as mudanças no mundo.
Quer conhecer mais sobre o ensino UNICUS?
Clique aqui no formulário de contato e deixe seu nome e telefone, nossa equipe entrará em contato para agendar um tour guiado aqui na escola.
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Como serão os protocolos para a volta do funcionamento escolar?
Estamos vivendo uma fase da pandemia no Brasil, na qual várias regiões do país já começaram a retornar às suas atividades comerciais, sociais e até educacionais. Neste contexto, muitas famílias passam então a se preocupar com a volta às aulas e quais os protocolos adotados pelas instituições para garantir a segurança aos seus filhos.
Ainda há muitas dúvidas com relação às garantias quanto a prevenção do Covid em ambientes frequentados por crianças. No entanto, estudos recentes, como da Universidade de Oxford no Reino Unido, Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro e Universidade de Tel Aviv em Israel, mostram que infantes menores de 12 anos de idade são os menos afetados pelo coronavírus, tendo a gripe comum, por exemplo, índices muito mais elevados de gravidade e mortalidade para a referida faixa etária. Porém, os cuidados, como uso de máscara, lavagem das mãos e distanciamento, são de extrema importância, pois apesar de não apresentarem grandes manifestações da doença, transmitem o vírus as pessoas do convívio quando em contato direto. Baseado na análise de dados reais e nos estudos, que vem avançando cada vez mais neste quesito, muitos países adotaram o retorno das atividades escolares e iniciaram a criação dos protocolos e recomendações indicadas para esse momento.
De maneira unânime há o consenso de que os alunos devem retornar de forma gradativa, sendo escalonados em pequenos grupos, a fim de que parte da instrução pedagógica ocorra na escola e parte dela permaneça acontecendo em casa. Outro ponto de consenso é sobre o fato de transmitir, através das medidas adotadas, segurança aos familiares com os cuidados realizados no ambiente escolar, visando promover o distanciamento entre as crianças, zelo com relação a higiene, rotina estruturada para garantia de saúde aos professores e demais colaboradores, e práticas educacionais que sejam afetivas e de retomada emocional a todos os envolvidos.
Sendo assim, há alguns pontos que merecem destaque e precisam estar bem estruturados no guia de condução desta nova rotina. Dentre eles:
– Protocolo de triagem na entrada da escola, com uso de termômetro, tapetes de higienização dos pés, limpeza das mãos e dos pertences trazidos;
– Protocolo de afastamento social, nos diversos espaços de circulação da escola (banheiro, quadra, áreas externas, etc.) uma vez que os estudantes não ficarão durante todo tempo em sala de aula sentados em suas carteiras com distanciamento previamente marcado de 1,5m.
– Protocolo de conduta do colaborador, que além de passar por toda triagem, assim como os estudantes, devem ter medidas ainda mais rigorosas de controle do seu histórico e rotina dentro e fora da escola;
– Protocolo de limpeza e desinfecção dos espaços, baseado nas recomendações da OMS, assim como no parecer de profissionais desta área específica de higiene;
– Protocolo de visita ou encontro com pais da escola, assim como para novas matrículas, pois não é permitido, em nenhuma hipótese, a circulação de pessoas, além das crianças e colaboradores diretamente ligados ao ensino, dentro do perímetro escolar em horário de aula.
Portanto, entendendo que diversos setores iniciaram essa retomada e compreendendo o quanto a instrução pedagógica presencial poderá contribuir para minimizar os impactos emocionais, físicos e cognitivos causados às crianças nesta fase de isolamento social, devemos buscar a escola e abrir o diálogo para compreender o que já foi feito e qual o planejamento para a volta deste convívio infantil.
Lembre-se que, quando acontecer essa liberação pelos órgãos competentes, permanecerá ainda a possibilidade do ensino 100% online, no entanto é de extrema valia ressaltar o quanto o aluno será beneficiado em voltar a ter uma rotina de encontros com o seu meio, uma vez que o seu papel na sociedade é ser estudante, sendo essa a única responsabilidade a ser cumprida por um menor durante a infância. Em contrapartida, é essencial que os familiares tenham a consciência de que pessoas do grupo de risco, como idosos (avós) ou com doenças pré-existentes não devem entrar em contato com as crianças, nem mesmo levá-los e buscá-los na escola.
Neste período de pandemia, atenção aos detalhes faz toda diferença, temos aprendido que amar é instruir, acreditar e apoiar aqueles que respeitamos e queremos ver sendo felizes.
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Educação Ambiental – Prática necessária para a Geração Alpha
Nesses dias de extremo calor em nossa cidade, deveríamos fazer um exercício de reflexão sobre o que o clima reserva para daqui 10 ou 15 anos, quando as crianças de hoje estiverem adultas e administrando suas casas, veículos automobilísticos, empresas e toda rotina que envolve a fase madura da vida.
As práticas educacionais que realizam hoje farão toda diferença para a qualidade de vida dessa geração e das futuras. Porém, só farão escolhas sustentáveis e “environment friendly” caso conheçam sobre essa vertente e sejam profundamente impactados pelos benefícios e também pelas consequências.
Neste período de queimadas e extrema seca em nosso Pantanal, temos visto diariamente nos noticiários a morte e destruição do nosso bioma, questões que podem gerar uma situação ambiental insustentável em pouquíssimo tempo. Pensando localmente, soluções que agridam cada vez menos o meio ambiente são boas alternativas de contribuição.
Algumas dessas vivências podem e devem ser assuntos praticados ao longo do desenvolvimento infantil, na escola e no lar, trazendo uma familiarização e sensibilização a essa temática.
O reaproveitamento do lixo e a coleta seletiva são cuidados que devem ser inseridos no cotidiano infantil, demonstrando a criança a forma correta de descarte de plásticos, vidros, óleos, além da reutilização do lixo orgânico como adubo, em composteiras ou ainda como fonte de energia através da geração de gases não poluentes que substituam o GLP (gás liquefeito de petróleo). Uma alternativa para a transformação do composto orgânico em gás de cozinha é o homebiogas, produto israelense que já está presente em escolas da nossa cidade e serve de objeto de estudo e de conscientização para as crianças.
O cuidado com o solo, de onde provêm todos os nutrientes para os alimentos que chegam à nossa mesa, é fundamental. Uma das formas de demonstração educacional é através do minhocário, o qual permite que a criança acompanhe de perto e saiba diferenciar a qualidade de um terreno rico em minerais, além de contribuir com a redução do lixo orgânico e redução de gases do efeito estufa.
Outra maneira de educar, é ensinar através do cultivo de plantas ou hortas, onde acompanham o ciclo natural da vegetação, criando deste modo a conscientização da necessidade de água, luz e ar puro para o crescimento saudável dos nossos alimentos.
O ciclo da água também é de extrema importância, pois é através dela que garantimos nossa sobrevivência, desta forma, fazer a reutilização da água (captada do ar condicionado, das pias de lavagem das mãos e da piscina) demonstra o valor deste recurso natural no meio ambiente.
O uso de telhas ecológicas na cobertura das escolas trazem um maior conforto térmico para o clima local e reforça na criança a possibilidade de escolhas sustentáveis nas edificações. A colocação de placas solares como fonte de energia elétrica, que produz energia limpa, sem consequências ou degradação ao ambiente, é outra forma de garantirmos o engajamento e comprometimento com o universo o qual estão inseridos.
Ou seja, crianças que são educadas no meio de práticas educacionais sustentáveis terão no futuro um leque de opções e desejos pautados pelo amor a natureza com uma visão humanista, fazendo escolhas futuras pensadas em como proteger os recursos naturais. Dentre alguns exemplos prováveis de comportamentos a longo prazo dessa geração, destaco a utilização de carros elétricos ou ainda o conceito de “carona paga” através de aplicativos de automóveis evitando ou diminuindo gases poluentes, uso de energias naturais como fonte de abastecimento elétrico, uso de embalagens reutilizáveis ao invés do plástico, e muitas outras opções ecologicamente assertivas. Além disso, em situações como essa vivida no bioma pantaneiro, terão sensibilidade para contribuir e assim reduzir os impactos causados por essa degradação.
Todo empenho realizado agora através das escolhas feitas pelos pais e responsáveis, em casa e na escola dos filhos, promoverá crianças e adolescentes educados e preparados para terem sempre em mente atender as necessidades humanas e, ao mesmo tempo, preservar o planeta.
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